Sem dúvida, a grande motivação dos pacientes que procuram pela Cirurgia Refrativa é a vontade de enxergar bem e, ao mesmo tempo, adquirir independência dos óculos e das lentes de contato. Outros desejam por motivos estéticos ou ocupacionais.
A cirurgia refrativa é uma das cirurgias mais realizadas no mundo, devido sua eficácia e previsibilidade, e é capaz de corrigir graus de miopia, astigmatismo e hipermetropia. É realizada sob anestesia tópica (colírio), em centro cirúrgico.
A avaliação pré-operatória inclui, além do exame oftalmológico completo, pesquisa por antecedentes oftalmológicos, comorbidades, uso de medicamentos, história familiar pregressa e expectativas em relação ao procedimento. Isso porque alguns fatores podem contraindicar o procedimento, ou por provocarem uma imprevisibilidade refracional ou pela perda da qualidade visual.
Pacientes com olho seco severo, ausência de sensibilidade corneana, fechamento palpebral inadequado são candidatos ruins ao procedimento, enquanto antecedente de herpes ocular seria uma contraindicação relativa e a presença de ectasia corneana (ceratocone) uma contraindicação absoluta.
Mulheres grávidas e lactantes, também têm o procedimento contraindicado, recomendando que seja esperado pelo menos 3 meses do período pós parto para a programação da cirurgia.
São exigidos para o procedimento:
– Estabilidade da refração atual, por pelo menos um ano da avaliação inicial;
– Pacientes acima de 18- 21 anos, desde que estejam com o grau estável.
Por fim, medidas corneanas como topografia (curvatura) e paquimetria (espessura) são essenciais na seleção do candidato à cirurgia, pois podem apresentar sinais de alerta para possível desenvolvimento de ectasia corneana, ou por mostrarem curvatura e espessura corneana insuficientes no pós-operatório.
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